Futebol de Rua e suas regras nos anos 80
- Os dois melhores jogadores nunca ficavam no mesmo time. Eles decidiam quem escolhiaprimeiro através de par ou ímpar.
 - Ser o último a ser escolhido era uma verdadeira humilhação.
 - Um time jogava com camisa e o outro sem camisa para distinguir as equipes.
 - O jogador menos habilidoso sempre acabava no gol, a menos que alguém realmente gostasse de ser goleiro.
 - Se ninguém queria ser goleiro, adotava-se um rodízio, onde cada um ficava no gol até levar um gol.
 - Quando havia um pênalti, o goleiro ruim era substituído por um melhor apenas para a cobrança.
 - Os jogadores mais fracos de cada time eram posicionados na defesa.
 - O dono da bola sempre jogava no time do melhor jogador.
 - Não havia juiz para controlar o jogo.
 - As faltas eram determinadas no grito: se alguém fosse atingido, gritava o mais alto possível para garantir a falta.
 - Se a bola saísse pela lateral e você estivesse perto, gritava "é nossa!" e pegava a bola rapidamente para a cobrança. Isso valia também para escanteios.
 - Lesões como ralar o joelho, arrancar a tampa do dedão, ou sangrar o nariz eram normais. E para isso, havia o Merthiolate, que ardia como fogo.
 - Quem chutava a bola para longe era obrigado a ir buscá-la.
 - Lances polêmicos eram resolvidos no grito ou, em alguns casos, na base da pancada.
 - O jogo terminava quando todos estavam exaustos, quando anoitecia, ou quando a mãe do dono da bola chamava ele para casa; ou ainda, quando a bola caía na casa daquela vizinha que não devolvia mais.
 - Mesmo que o placar fosse 15 x 0, o jogo só acabava com o “quem faz, ganha”.
 - Jogos entre ruas diferentes valiam uma garrafa de Coca-Cola.
 - Nem a chuva era capaz de cancelar o futebol.
 - Quando um carro ou alguém passava perto, ouvia-se o famoso grito de “paroooou!”.
 - Não havia Adidas ou Nike; era Kichute ou jogar descalço. E o goleiro não usava luvas, mas sim chinelo havaiana.
 
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