Futebol de Rua e suas regras nos anos 80, confira aqui no BLOG Quase tudo sobre o Futebol

 Futebol de Rua e suas regras nos anos 80 

  1. Os dois melhores jogadores nunca ficavam no mesmo time. Eles decidiam quem escolhia
    primeiro através de par ou ímpar.
  2. Ser o último a ser escolhido era uma verdadeira humilhação.
  3. Um time jogava com camisa e o outro sem camisa para distinguir as equipes.
  4. O jogador menos habilidoso sempre acabava no gol, a menos que alguém realmente gostasse de ser goleiro.
  5. Se ninguém queria ser goleiro, adotava-se um rodízio, onde cada um ficava no gol até levar um gol.
  6. Quando havia um pênalti, o goleiro ruim era substituído por um melhor apenas para a cobrança.
  7. Os jogadores mais fracos de cada time eram posicionados na defesa.
  8. O dono da bola sempre jogava no time do melhor jogador.
  9. Não havia juiz para controlar o jogo.
  10. As faltas eram determinadas no grito: se alguém fosse atingido, gritava o mais alto possível para garantir a falta.
  11. Se a bola saísse pela lateral e você estivesse perto, gritava "é nossa!" e pegava a bola rapidamente para a cobrança. Isso valia também para escanteios.
  12. Lesões como ralar o joelho, arrancar a tampa do dedão, ou sangrar o nariz eram normais. E para isso, havia o Merthiolate, que ardia como fogo.
  13. Quem chutava a bola para longe era obrigado a ir buscá-la.
  14. Lances polêmicos eram resolvidos no grito ou, em alguns casos, na base da pancada.
  15. O jogo terminava quando todos estavam exaustos, quando anoitecia, ou quando a mãe
    do dono da bola chamava ele para casa; ou ainda, quando a bola caía na casa daquela vizinha que não devolvia mais.
  16. Mesmo que o placar fosse 15 x 0, o jogo só acabava com o “quem faz, ganha”.
  17. Jogos entre ruas diferentes valiam uma garrafa de Coca-Cola.
  18. Nem a chuva era capaz de cancelar o futebol.
  19. Quando um carro ou alguém passava perto, ouvia-se o famoso grito de “paroooou!”.
  20. Não havia Adidas ou Nike; era Kichute ou jogar descalço. E o goleiro não usava luvas, mas sim chinelo havaiana.

Arritmia Cardíaca: Causas e Prevenção, confira aqui no BLOG Quase tudo sobre o Futebol

 Arritmia Cardíaca: Causas e Prevenção

O que é Arritmia Cardíaca?

A arritmia cardíaca é uma condição caracterizada por um ritmo irregular dos batimentos do coração, que pode se manifestar como batimentos muito rápidos (taquicardia), muito lentos (bradicardia) ou irregulares. Essa desordem ocorre devido a problemas no sistema elétrico do coração, responsável por regular a frequência e o ritmo dos batimentos.

Causas da Arritmia Cardíaca

As arritmias podem ser desencadeadas por uma variedade de condições e fatores. As principais causas incluem:
  • Doenças Cardíacas: Condições como doença coronariana, insuficiência cardíaca, cardiomiopatia e valvopatias podem alterar a estrutura do coração, impactando seu sistema elétrico.
  • Distúrbios Eletrolíticos: Desequilíbrios nos níveis de eletrólitos no sangue, como potássio, sódio, cálcio e magnésio, podem interferir na condução elétrica do coração, resultando em arritmias.
  • Hipertensão Arterial: A pressão alta pode causar espessamento do tecido cardíaco, dificultando a condução elétrica.
  • Uso de Substâncias: O consumo excessivo de álcool, drogas recreativas (como cocaína), cafeína e certos medicamentos pode desencadear arritmias.
  • Condições Médicas Subjacentes: Problemas como diabetes, hipertiroidismo, hipotireoidismo, apneia do sono e doenças pulmonares crônicas também podem aumentar o risco de arritmias.
  • Fatores Genéticos: Algumas pessoas podem ter predisposições genéticas que afetam a condução elétrica do coração, tornando-as mais suscetíveis a arritmias.
  • Estresse e Ansiedade: Emoções intensas podem ativar a resposta de “luta ou fuga”, liberando hormônios como a adrenalina, que podem alterar o ritmo cardíaco.
  • Envelhecimento: Com o avanço da idade, o coração pode sofrer alterações estruturais e funcionais que aumentam a suscetibilidade a arritmias.

Como Prevenir a Arritmia Cardíaca

A prevenção da arritmia cardíaca envolve a adoção de um estilo de vida saudável e o gerenciamento de condições de saúde subjacentes. Algumas estratégias eficazes incluem:

Alimentação Saudável

Uma dieta balanceada, rica em frutas, vegetais, grãos integrais e gorduras saudáveis, é essencial para a saúde cardiovascular. É fundamental evitar o consumo excessivo de sal, açúcar, álcool e cafeína.

Exercício Regular

A prática regular de atividades físicas fortalece o coração e melhora a circulação. É importante buscar orientação médica antes de iniciar um novo regime de exercícios, especialmente para pessoas com condições cardíacas pré-existentes.

Controle do Estresse

Técnicas de relaxamento, como meditação, yoga e respiração profunda, podem ajudar a reduzir o estresse e, consequentemente, o risco de arritmias.

Manter um Peso Saudável

A obesidade aumenta o risco de várias doenças cardiovasculares, incluindo arritmias. Manter o peso dentro de um intervalo saudável pode reduzir esse risco.

Evitar o Uso de Substâncias Nocivas

Limitar o consumo de álcool e evitar drogas recreativas, além de seguir as orientações médicas para o uso de medicamentos, é crucial para a prevenção.

Monitoramento Regular da Saúde

Pessoas com fatores de risco para doenças cardíacas devem realizar check-ups regulares para monitorar a saúde do coração e tratar precocemente qualquer condição que possa levar a arritmias.

Controle de Condições Médicas Subjacentes

Manter condições como hipertensão, diabetes e doenças da tireoide bem controladas é essencial para prevenir arritmias.

Arritmias e Exercício Físico

Recentemente, houve preocupações sobre a relação entre arritmias cardíacas e a prática excessiva de exercícios físicos, especialmente em atletas, como jogadores de futebol que sofreram colapsos durante jogos. Embora o exercício regular seja benéfico para a saúde cardiovascular, o treinamento excessivo pode, em alguns casos, aumentar o risco de arritmias.

Como o Exercício Intenso Pode Contribuir para Arritmias?

  • Alterações Estruturais do Coração: Atletas que se submetem a longos períodos de treinamento intenso podem desenvolver hipertrofia ventricular, que, embora geralmente benéfica, pode predispor a arritmias em alguns casos.
  • Fadiga Cardíaca: O esforço físico extremo pode levar à fadiga do músculo cardíaco, tornando-o mais suscetível a batimentos irregulares.
  • Desequilíbrio Eletrolítico: Durante o exercício intenso, a perda de eletrólitos importantes pode resultar em arritmias.
  • Inflamação e Fibrose Cardíaca: O exercício intenso de longa duração pode causar inflamação e fibrose no coração, alterando os caminhos elétricos.
  • Predisposições Genéticas: Atletas podem ter condições genéticas que são exacerbadas pelo estresse físico intenso, aumentando o risco de arritmias.

Conclusão

A arritmia cardíaca é uma condição séria que pode ter diversas causas, desde doenças cardíacas até fatores de estilo de vida. No entanto, com mudanças adequadas na dieta, atividade física e gerenciamento de condições de saúde, é possível reduzir significativamente o risco de desenvolver arritmias. Consultar um cardiologista regularmente é a melhor forma de monitorar a saúde do coração e prevenir complicações. A conscientização sobre os riscos associados ao exercício intenso e a importância do equilíbrio na prática esportiva são fundamentais para a saúde cardiovascular, especialmente para atletas.